CANDIDÍASE VAGINAL

É uma infecção genital causada por um fungo (cogumelo) chamado Cândida Albicons.

Estes organismos vivem na pele, na boca, no estômago, no intestino e na vagina da mulher adulta. Em 20 a 30% ele está presente na vagina da mulher adulta, sem causar sintomas.

Quando o sistema imunológico está debilitado, a quantidade de Cândida aumenta, ocasionando um desequilíbrio da flora dos diversos órgãos onde habita. Na vagina, ocasiona a candidíase vaginal.

Na mulher, a Cândida Vaginal é a mais comum das infecções do aparelho genital. Não é uma doença exclusivamente sexual, muito embora esta via de contato seja a mais comum.

São vários os fatores que contribuem para o aparecimento dos sintomas causados pela Cândida Albicons: 
• Gravidez (porque o meio vaginal fica mais rico em estrogênio);
• Anticoncepcionais (pelo aumento do estrogênio);
• Corticoides: pela alteração do sistema imunológico;
• Antibióticos: pelo desequilíbrio da flora normal da vagina;
• Higiene pessoal: pela disseminação da cândida do intestino para a vagina (isto é importante em relação ao casal, e não somente à mulher); 
• Roupas íntimas sintéticas que aumentam o calor e a umidade locais;
• Diabetes Mellilus;
• Roupas justas (pelo aumento da umidade no local);
• Verificar se você ou seu parceiro não têm micose entre os dedos dos pés, unhas, virilhas;
• Relações sexuais: pode haver auto infestação da mulher através de seu aparelho intestinal, e daí contaminar seu parceiro (e vice-versa).

É importante lembrar que o intestino é um reservatório de cândida, e a partir daí é possível reinfestações repetidas se não houver higiene apropriada.

• Evitar roupas apertadas, principalmente as sintéticas;
• Preferir as calcinhas com fundo de algodão;
• Colocar a calcinha para secar ao sol ou na área de serviço (e não no banheiro, onde a umidade é maior);
• Não guardar absorventes em banheiro, onde a umidade é maior;
• Fazer a higiene pessoal da vulva para o ânus, e nunca ao contrário;
• Assegurar-se que a piscina que frequenta seja bem cuidada;
• Higienizar-se após evacuar com banho de assento e sabonete neutro, ou se não for possível, usar lenços umidificados com substâncias apropriadas (como os lenços úmidos usados para os bebês);
• Não usar toalhas e roupas de outras pessoas.

O tratamento é realizado com antimicóticos, associando-se a via oral e a via vaginal. O parceiro deve ser tratado sempre.

Na candidíase vaginal, os sintomas mais comuns são:

1) Corrimento vaginal branco grumoso, aderente formando placas (como leite talhado), que ao serem removidos mostram um processo inflamatório no local;
2) Ardor ao urinar;
3) Desconforto durante o ato sexual;
4) Coceira e ardência, vaginal e anal.

É importante lembrar, que no homem, os sintomas quando existem, são muito brandos, e consistem em pequenas manchas vermelhas no pênis, com prurido.

“O tratamento deve ser sempre do casal.”

Nos meses de verão, em virtude da alta umidade do ar os esporos do fungo (cândida) estão em maior quantidade no ar, e os cuidados de prevenção da monilíase devem ser redobrados, para se evitar a monilíase de repetição.

Há já algum tempo está sendo testado uma vacina para evitar as recidivas da cândida.

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